Prece de bardo

Prece de bardo

Olha-me, ó Luz, o que vês?

Não sou da claridade de ti!

Posso até ser o ofusco da noite,

Mas de o teu Amor me perdi.

Tu és o oiro que deita ao mar!

Eu sou à sombra da alvorada fria.

Deixo-te o meu coração

— O intento de minha alegria!

Vais agora para o mundo,

Espargir para as almas santas

Este amor que te é profundo.

E dentro de o teu peito nu

Rogas a bendita chama

Nas almas divinas que encontrar.

Sejas de todas que ama

As noites claras de um luar.

E então como os que sonham,

Ó Luz que me clareia,

Serei a esperança viva

Nas correntes de o teu fulgor,

Para que em ti encontrem o jardim

Aqueles que na forma de mim

Enxergarem o Amor que tive.

(Certo de que se alegrarão

Nas claridades que consigo vive!)

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 29/03/2010
Reeditado em 29/03/2010
Código do texto: T2166290
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