O Significado da Páscoa (Parte II - A celebração judaica)
Parte II - A Celebração da Páscoa Judaica
Para comemorar este livramento extraordinário,
cada família hebréia deveria ter em seu calendário
anual a festa da Páscoa, palavra hebraica
que significa "passagem" ou "passar por cima".
A festa lembra não só a libertação do jugo do Faraó,
Mas, também a libertação da escravidão do pecado,
Pois, o sangue do cordeiro, apontava para o sacrifício de Cristo,
o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
A chamada páscoa cristã,
Foi então estabelecida,
no Concílio do Vaticano, de Nicéia,
no ano 325 de nossa era.
Ao adotar a Páscoa como uma de suas festas,
a Igreja Católica, inspirou-se inicialmente em motivos judaicos:
a épica passagem pelo mar Vermelho,
a dura viagem pelo deserto rumo a terra prometida,
No entanto, retira a peregrinação ao Céu,
Eucaristia exemplificada por este maná,
e muitos outros ritos, que pouco a pouco,
vão perdendo espaço na tradição.
A maior parte das Igrejas de linha Evangélica,
celebra a morte e a ressurreição de Cristo
através da Cerimônia da Santa Ceia
imortalizada por Jesus e seus apóstolos.
Na antiga Páscoa judaica,
a família removia de sua casa,
todo o fermento e todo o pecado,
antes da festa dos pães ázimos.
Do mesmo modo, os cristãos devem confessar os seus pecados
e deles arrepender-se, tirando o orgulho, rivalidades, ressentimentos,
a vaidade, inveja, com a cerimônia do lava-pés,
assim como Jesus Cristo fez com os seus discípulos.
AjAraújo, o poeta humanista, reflexões sobre a Páscoa (Parte II), escrito em março de 2010.