PSICOGRAFIA II
(Sócrates Di Lima)


Nesta mesma noite,
Um outro sonho me veio a mente.,
Alguém me veio da morte,
Fazendo-se presente.

Queria me dizer coisas mil,
Que inconsciente escrevi.,
Em palavras inelegíveis em cor anil,
Fazendo-me surpreso e eu senti.

- Filho meu presta atenção,
Tenho muito que lhe dizer.,
Guarde bem em teu coração,
O que vais escrever.

- Eu te incumbi de uma tarefa,
E náo cuidaste  bem dela.,
Deixaste o que estava na tua esfera,
Esvaziar teu coração para ela.

Assustado eu respondi,
- Que tarefa me incumbiste.,
Não me lembro, insisti,
Nenhuma incumbência para mim existe.

E ela respondeu..
- Tu sabes muito bem do que digo,
Pare, olhe, reflita o que já viveu,
No sobrenatural não muito antigo.

- Volte ao teu passado,
De tão poucas horas,
Isto não é um fado,
São cuidados de agora.
 
- Não a deixe sozinha,
Ela pode se curvar a outros caminhos,
Precisa da tua ajuda e a vigilância minha,
Retroceda, porquanto, ficarás sozinho.
 
E quando o dia amanheceu,
Letras mortas num papel de pão.,
E no meu espanto o escrito desapareceu,
E na minha mente uma intrigante interrogação.
(Escrito em 27/03/2010 – as 04h30min-Registrado).


 
 
Que noite esta minha...ainda bem que estou aqui. Ufa.
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 27/03/2010
Reeditado em 14/08/2010
Código do texto: T2161705
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