LAMPEJOS DE FÉ
DEUS, na magnitude de TUA onipotência,
Guarda-me, vela-me e minha alma contente
Salva-se, em lampejos de sã consciência
Dos infortúnios, das agruras da mente
Estás aqui, onisciente, onipresente
Aquieta a fome, a sede, a inquietude do ser
E na inabalável fé que anima um coração que ainda sente
Aviva-se alegria, a esperança, nada há a que temer
Força estranha de desconhecido cunho, obscura...
Sabe-se apenas que em mim exerce,
Potentemente, fascínio, êxtase e grande ternura
Como agraciar-TE, com tamanho zelo, tal a TUA grandeza
Se a alma simples desconhece palavras certas
Da imensurável dimensão de tamanha pureza