Traduzir toda beleza infantil
Jura e perjura o verbo
com as palavras da promessa religiosa
Das lutas santas da fé...
Quando a voz do firmamento
fazia o lamento abnegado
Descortinando o passado
Da cruz de madeira da Sé
Que relíquia não mais
o tempo detém
Quando o brilho forte
garantiu o passado
Numa esfinge cor de ouro
do valor mais renomado
E tudo de novo agora se acordando
A grande certeza de tudo
Era o sinal perfeito no tempo certo
como mortiza de uma mortalha
Na pedra cor de anil quase esfumaçada
Que guardava o maior encanto do sobrenatural
Das grandes constelações de vida
Onde o universo bem decidiu
Na certeza das lembranças do imaginário
que se escondia de medo
Pra consagrar todo o enredo
de reviver a letra cor juvenil
De viver de novo mais coisas mil
com o poder de ser uma nova estrela
E traduzir toda a beleza infantil