A DANÇA DO AMOR

Amar com o amor de Amo

qual alma ama o ano, o ar,

a água, a vida que nos criou.

Com odor de uma rubra romã,

ou, com perfume de bela maçã.

Um ramo de flor a perfumar o lar,

ramificado na paz e na luz do plano

familiar, qual bela e feliz vida formou.

Exalando o enebriante som de amar

Com o verdadeiro tato do paladar.

Execrando a vida acre e malsã,

que às vezes a si se cobrou.

Exalando o vergel de linda manhã.

Deliciando-se com a paz noturna,

Rejeitando a existência soturna

Qual inteligência a abandonou.

O poeta também ama a vida a rimar

o amor com a lida que Deus lhe doou.

O universo diverso é criado de amor

qual imensidão ainda não se revelou.

Somente Deus - nos dando a sua mão,

poderemos imaginar de longe o mistério

do infinito saber-poderoso de sua criação.

A nossa saúde depauperada e até o climatério

fazem os mais profundos mistérios do coração.

Somos eternos seres volatilizados

como o oxigênio alado volatilizando.

Além da própria criação pairando

infinitamente além do contabilizado.

Na da verdade somos gozadores

gozados em nossa pseudosabedoria.

jbcampos
Enviado por jbcampos em 01/03/2010
Reeditado em 01/03/2010
Código do texto: T2114174
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