A DANÇA DO AMOR
Amar com o amor de Amo
qual alma ama o ano, o ar,
a água, a vida que nos criou.
Com odor de uma rubra romã,
ou, com perfume de bela maçã.
Um ramo de flor a perfumar o lar,
ramificado na paz e na luz do plano
familiar, qual bela e feliz vida formou.
Exalando o enebriante som de amar
Com o verdadeiro tato do paladar.
Execrando a vida acre e malsã,
que às vezes a si se cobrou.
Exalando o vergel de linda manhã.
Deliciando-se com a paz noturna,
Rejeitando a existência soturna
Qual inteligência a abandonou.
O poeta também ama a vida a rimar
o amor com a lida que Deus lhe doou.
O universo diverso é criado de amor
qual imensidão ainda não se revelou.
Somente Deus - nos dando a sua mão,
poderemos imaginar de longe o mistério
do infinito saber-poderoso de sua criação.
A nossa saúde depauperada e até o climatério
fazem os mais profundos mistérios do coração.
Somos eternos seres volatilizados
como o oxigênio alado volatilizando.
Além da própria criação pairando
infinitamente além do contabilizado.
Na da verdade somos gozadores
gozados em nossa pseudosabedoria.