Anjo Maldito
Anjo Maldito
(Alex Louzada)
Nada do que não for sol enxergo
Chuva que caí e me deixa introspec-ativo
Inativo aos olhos alheios
No fundo do meu eu oceânico
Vejo um mundo tão estranho
Que você suja com seus lixos
Lixos esses que saem de sua boca
Tu és um anjo maldito
Que me gripa com sua garoa
Isso quando não faz enxurrada
Isso quando não enchem meus olhos de lágrimas
Fazendo com que eu me afogue no Eu-Lírico
Tão rídicula quanto as tuas tentativas frustradas
São as tuas vitórias, das lutas por mim fracassadas
Que me põe em desatino
Nada do que for lua nego
Pra você o placar é 10x0
Mas é só uma doce ilusão
Pois não sou nada do que você enxerga
Eu só sou um fruto da terra
Nas terras onde o sol não raiou
Avesso a tua estação quando me desintegras
Não se vai sem antes do fim me declarar guerra
Sem saber que esse fim só se iniciou
E não tem meio nessa batalha onde o peso é total
Nessa luta do campo espiritual