LUZ

Adormeço na relva

enquanto o vento erra

e defendo minha alma

e meus passos sobre a terra.

Deixo tudo viver

semelhante a uma estrela

dentro do meu ser.

Brilhando, brilhando,

norte e sul

em ocasos azuis...

Sou filha de todos os mundos.

Sou trêmula água

que reflete céus profundos.

Pálida fronte sempre em duelo

pela alegria, pela epifania.

Que a hora deste sol

que transmuta todas as trevas,

assim fique,

assim permaneça...

Vivo, vivo,

iluminando profundezas.

E eterno.

(D.A. reservados)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 02/08/2006
Reeditado em 26/12/2010
Código do texto: T207879
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