LUZ
Adormeço na relva
enquanto o vento erra
e defendo minha alma
e meus passos sobre a terra.
Deixo tudo viver
semelhante a uma estrela
dentro do meu ser.
Brilhando, brilhando,
norte e sul
em ocasos azuis...
Sou filha de todos os mundos.
Sou trêmula água
que reflete céus profundos.
Pálida fronte sempre em duelo
pela alegria, pela epifania.
Que a hora deste sol
que transmuta todas as trevas,
assim fique,
assim permaneça...
Vivo, vivo,
iluminando profundezas.
E eterno.
(D.A. reservados)