A igrejinha onde fui batizada
Igrejinha tão singela!
Pequenina!
Esverdiada e amarela
Pontuando com sua luz
A cidade de água Nova
No sertão do Alto Oeste do RN
Destacada entre as serras
Lugar bom de se morar
Pois tem paz pra todo lado
Hoje linda igrejinha
Vim aqui te conhecer
Porque foi em teu altar
Que meus pais me batizaram
Na manhã de um domingo
Com o Sol a nos olhar
Esperando eu chorar
Quando o padre me molhasse
Essa cena acho tão linda
Que desejei retratar...
Nesses meus singelos versos
Onde escrevo meu viver
Com palavras bem comuns
E por isso procurei
Voltar aqui nestas terras
Pra relembrar e sentir
Novamente esse lugar
Que recebe com amor
Nas palavras de Jesus
Quem procura alimento
Para a alma saciar
Um dia cheguei aqui
Pelo o amor familiar
Com sorrisos inocentes
Fui a pia divinal
Recebi selo sagrado
Juramento dos meus pais
E também dos meus padrinhos
João de Lucas e Sinhá
Casal a quem foi confiado
Miinha vida orientar
Caso um dia eles faltassem
E eu menina inda fosse
O tempo passou ...passou...
E pelas ondas desta vida
Fomos levados à outras terras
Quando ainda criança eu era
E nesses lugares não meus
Cresceu então meu espírito
Da igrejinha singela
Já não me lembrava mais
Minha crença foi mudando
Católica deixei de ser...
Mas cristã sempre serei!
E aquela sementinha
Que um dia foi plantada
No coração da minha alma
Nasceu e sobreviveu
Às secas e tempestades
Porque Deus a protegeu
E devagar a transformou
Numa árvore bem frondosa
Que dar frutos e sementes
Para o vento semear...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 02.02.2010
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens
Igrejinha tão singela!
Pequenina!
Esverdiada e amarela
Pontuando com sua luz
A cidade de água Nova
No sertão do Alto Oeste do RN
Destacada entre as serras
Lugar bom de se morar
Pois tem paz pra todo lado
Hoje linda igrejinha
Vim aqui te conhecer
Porque foi em teu altar
Que meus pais me batizaram
Na manhã de um domingo
Com o Sol a nos olhar
Esperando eu chorar
Quando o padre me molhasse
Essa cena acho tão linda
Que desejei retratar...
Nesses meus singelos versos
Onde escrevo meu viver
Com palavras bem comuns
E por isso procurei
Voltar aqui nestas terras
Pra relembrar e sentir
Novamente esse lugar
Que recebe com amor
Nas palavras de Jesus
Quem procura alimento
Para a alma saciar
Um dia cheguei aqui
Pelo o amor familiar
Com sorrisos inocentes
Fui a pia divinal
Recebi selo sagrado
Juramento dos meus pais
E também dos meus padrinhos
João de Lucas e Sinhá
Casal a quem foi confiado
Miinha vida orientar
Caso um dia eles faltassem
E eu menina inda fosse
O tempo passou ...passou...
E pelas ondas desta vida
Fomos levados à outras terras
Quando ainda criança eu era
E nesses lugares não meus
Cresceu então meu espírito
Da igrejinha singela
Já não me lembrava mais
Minha crença foi mudando
Católica deixei de ser...
Mas cristã sempre serei!
E aquela sementinha
Que um dia foi plantada
No coração da minha alma
Nasceu e sobreviveu
Às secas e tempestades
Porque Deus a protegeu
E devagar a transformou
Numa árvore bem frondosa
Que dar frutos e sementes
Para o vento semear...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho - Poetisa da Caatinga
Natal, 02.02.2010
Texto publicado no meu livro "Retratos Sentimentais da Vida na Caatinga"
Edição do autor - 2010
Foto de Emanoel Milhomens