Flesh de felicidade
E que felicidade é essa?
Em devaneios meio loucos por não ser
Ao certo esses olhos de esmeralda fingidos
Esperando que chegasse mais perto
De uma alegria inventada
Que pecado é essa que silencia o coração
Voltas que vão e vêm em um emaranhado
Confusas e nem mesmo ao certo
Presente em cada instante que toquei
Essas palavras gravadas e mal pronunciadas
Um mar de coincidências que levam
A um êxtase cada vez mais intenso com a alma
Uma troca nada mais
Uma troca de favores que o destino resolve fazer
Cada vez que precisa bater de frente com os olhos
Apesar de tudo eram olhos cintilantes
E nada mais importava feitos de que eles eram
Não era necessário explicações
Para se reconhecer o que era a sensação
De uma tranqüilidade montada
Agora o que importa se inerte continua-se pensando
Que momentos são mais eternos do que a longitude
De várias horas trabalhadas
O que fica na memória são esses fleches
Instantâneos de felicidade