Oh! Senhor dos lares...
Dos ares
Dos mares
Dos pares
Dos bares
Não permita
Nem consinta
Que eu deprima
Ou me reprima
Pela angústia
D’alguma maresia
Que só trás azia
Ou dor de barriga
Que não me falte o riso
Nem mesmo o aviso
Para as cruéis fofocas
Que saem das tocas
De quem não se toca
E a tudo vem e sufoca
Feito tolas e bobocas
Que as víboras loucas
Cuidem das suas vidas!
Da minha cuido eu... Querida
Então tá falado e decidido
Meu bom Deus tão amado
Deixa-me aqui protegido
Contra pestes e pragas
Avisem aí aos bandidos
Estou acima dos perigos
Que eu sou mais EU...
O da Julieta... O seu Romeu
Porque saí da Tua lavra
Do teu Verbo e Palavra
Que a tudo vem e salva
Sem ressalvas...
Hildebrando Menezes