Entrando no meu eu

Anjos ecoam na imensidão

Alguns, perdidos na escuridão

Prendem-se á dor... ao amor...

Pensam que os sinos tocam pra si

E nem precisa repetir!

O tilintar das correntes é forte

E Ela, já chega sorrateira... é a morte!

Estou nesse mundo de uma só tez

Agora chegou a minha vez...

O sono me impede de viver

Não tenho esperanças, somente rever

Os erros... desesperos, enterros, aterros ...

Desse lixo longínquo

...Esperem-me!

Estou indo!

Sustentando-me em paredes de vento...

Fico aqui no relento...

Presa nas muralhas do pensamento.

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 30/10/2009
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