Entrando no meu eu
Anjos ecoam na imensidão
Alguns, perdidos na escuridão
Prendem-se á dor... ao amor...
Pensam que os sinos tocam pra si
E nem precisa repetir!
O tilintar das correntes é forte
E Ela, já chega sorrateira... é a morte!
Estou nesse mundo de uma só tez
Agora chegou a minha vez...
O sono me impede de viver
Não tenho esperanças, somente rever
Os erros... desesperos, enterros, aterros ...
Desse lixo longínquo
...Esperem-me!
Estou indo!
Sustentando-me em paredes de vento...
Fico aqui no relento...
Presa nas muralhas do pensamento.