Um dia qualquer...acabará minha caminhada
Um dia qualquer...longe ou próximo
Tão concreto e visível
Como o nascer e o por do sol
Vou chegar sozinha e sem bagagem
Mas iluminada pela luz do bem
No fim da minha caminhada
Esse dia, não sei quando...ninguém sabe
Mas isso é certo! Chegaremos lá
E neste momento só nosso
Com Deus prestaremos contas
A ele será entregue por nossas mãos
O nosso coração
O coração da alma
E Deus já o conhece
Nós apenas o entregaremos
Pra que ele o julgue pelo amor
E o coloque no lugar merecido
Lugar que desconhecemos
E até supor torna-se difícil
Por ser completamente subjetivo
Porém, apenas vislumbrado pela fé
Fé, que nos faz contemplar
A chegada num paraíso...
Um reino esplêndido...
Um lugar de eterna paz
Uma infinitude espiritual
Mas mesmo assim
É difícil se falar desse final
Sem ter medo
E sem ficar triste
Somos fracos na fé
Eu assim me assumo
Tenho pouca fé
As vezes penso que nem tenho
Mas quero tê-la!
Nem quer seja a menor porção
Pois, apenas um fragmento
Ainda que invisível a olho nu
Me é suficiente
Me fará crer no impossível
Me fará acreditar na plenitude do espírito
Me fará acreditar que o meu fim é recomeço
E que tudo em mim será transformado
Esquecido na terra...
Eternamente em Deus presente!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 20.10.09
Um dia qualquer...longe ou próximo
Tão concreto e visível
Como o nascer e o por do sol
Vou chegar sozinha e sem bagagem
Mas iluminada pela luz do bem
No fim da minha caminhada
Esse dia, não sei quando...ninguém sabe
Mas isso é certo! Chegaremos lá
E neste momento só nosso
Com Deus prestaremos contas
A ele será entregue por nossas mãos
O nosso coração
O coração da alma
E Deus já o conhece
Nós apenas o entregaremos
Pra que ele o julgue pelo amor
E o coloque no lugar merecido
Lugar que desconhecemos
E até supor torna-se difícil
Por ser completamente subjetivo
Porém, apenas vislumbrado pela fé
Fé, que nos faz contemplar
A chegada num paraíso...
Um reino esplêndido...
Um lugar de eterna paz
Uma infinitude espiritual
Mas mesmo assim
É difícil se falar desse final
Sem ter medo
E sem ficar triste
Somos fracos na fé
Eu assim me assumo
Tenho pouca fé
As vezes penso que nem tenho
Mas quero tê-la!
Nem quer seja a menor porção
Pois, apenas um fragmento
Ainda que invisível a olho nu
Me é suficiente
Me fará crer no impossível
Me fará acreditar na plenitude do espírito
Me fará acreditar que o meu fim é recomeço
E que tudo em mim será transformado
Esquecido na terra...
Eternamente em Deus presente!
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho / Poetisa da Caatinga
Natal, 20.10.09