ALMAS GÊMEAS
Quantas vezes ainda
os ventos na areia...
a areia no mar...
e esta intolerável
indiferença no ar?
Quanto tempo ainda imerso
na falsa ausência de visão?
A sensação de chão a chão...
tormentoso, mero, moroso...
tenebroso adivinhar?!
Quantas léguas de distância
de um sussurro inefável...
a brisa, um sopro volátil...
o rumor da arrebentação
colado em minha audição...
e apartado desta fusão
como o brilho da luz lunar...
A cegueira banhada em luz...
deus que vaga, vago, e seduz
em corpo, em carne e osso
esvanescidos em luz difusa!
Até quando incosciente...
e tão íntimo... nessa confusa
unidade, em desoladora constância?!...
Com amor,
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. PROIBIDA A REPRODUÇÃO, CÓPIA OU PUBLICAÇÃO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA AUTORA.
Quantas vezes ainda
os ventos na areia...
a areia no mar...
e esta intolerável
indiferença no ar?
Quanto tempo ainda imerso
na falsa ausência de visão?
A sensação de chão a chão...
tormentoso, mero, moroso...
tenebroso adivinhar?!
Quantas léguas de distância
de um sussurro inefável...
a brisa, um sopro volátil...
o rumor da arrebentação
colado em minha audição...
e apartado desta fusão
como o brilho da luz lunar...
A cegueira banhada em luz...
deus que vaga, vago, e seduz
em corpo, em carne e osso
esvanescidos em luz difusa!
Até quando incosciente...
e tão íntimo... nessa confusa
unidade, em desoladora constância?!...
Com amor,
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