(imagem Google)
Lamentos De Uma Vida Não Vivida
O meu caminho agora percorro na estrada da adaptação, lembranças do que fui e tive amargam o meu coração;
Aprendo agora a valorar as coisas como elas realmente são, não preciso de nenhum trocado, e nem tampouco de falsa emoção;
Amores poucos cativei, amigos que não conquistei, trago comigo o alívio de uma vida que não mais terei;
Eu era um homem sem tempo, ter mais era minha razão, vivia jogando excremento pelas janelas da minha ambição;
Comprava o que eu queria, não precisava dar satisfação, não gostava de humildade e à força pisava no chão;
Voltei de um longo cruzeiro ao lado da solidão, minha companhia preferida nessa vida de ilusão;
Ao desembarcar da viagem, uma dor me jogou no chão, me fez lembrar que dentro do peito, eu tinha um coração, que pela falta de uso estancou minha circulação;
Eu esbravejei, chamando algum cidadão, que alguém me socorresse, pois, eu tinha cheque e cartão, jóias e muito dinheiro, comprava até um avião;
A ambulância chegou sem tempo o meu corpo ficou lá no chão, já não ouvia nada, já não tinha pulsação, só acordei novamente em minha nova condição;
Queria que voltasse o tempo, beijar amigos e irmãos, fazer da ternura o meu templo, e da simplicidade minha razão;
Queria só um momento, para expor minha lamentação, que agora faço em versos, nas linhas de uma outra mão, que da vida nada se leva, nosso corpo é transição, uma experiência terrena em busca da evolução, vivi sem ter vivido,meus metais estão no banco, tenho carro e mansão, a solidão ficou na terra procurando outro irmão, que não sabe o que vos falo, que amar é a missão, caridade é o lema que nos dá sustentação...
Lamentos De Uma Vida Não Vivida
O meu caminho agora percorro na estrada da adaptação, lembranças do que fui e tive amargam o meu coração;
Aprendo agora a valorar as coisas como elas realmente são, não preciso de nenhum trocado, e nem tampouco de falsa emoção;
Amores poucos cativei, amigos que não conquistei, trago comigo o alívio de uma vida que não mais terei;
Eu era um homem sem tempo, ter mais era minha razão, vivia jogando excremento pelas janelas da minha ambição;
Comprava o que eu queria, não precisava dar satisfação, não gostava de humildade e à força pisava no chão;
Voltei de um longo cruzeiro ao lado da solidão, minha companhia preferida nessa vida de ilusão;
Ao desembarcar da viagem, uma dor me jogou no chão, me fez lembrar que dentro do peito, eu tinha um coração, que pela falta de uso estancou minha circulação;
Eu esbravejei, chamando algum cidadão, que alguém me socorresse, pois, eu tinha cheque e cartão, jóias e muito dinheiro, comprava até um avião;
A ambulância chegou sem tempo o meu corpo ficou lá no chão, já não ouvia nada, já não tinha pulsação, só acordei novamente em minha nova condição;
Queria que voltasse o tempo, beijar amigos e irmãos, fazer da ternura o meu templo, e da simplicidade minha razão;
Queria só um momento, para expor minha lamentação, que agora faço em versos, nas linhas de uma outra mão, que da vida nada se leva, nosso corpo é transição, uma experiência terrena em busca da evolução, vivi sem ter vivido,meus metais estão no banco, tenho carro e mansão, a solidão ficou na terra procurando outro irmão, que não sabe o que vos falo, que amar é a missão, caridade é o lema que nos dá sustentação...