LAMPARINA
O que chamo de minha razão
É como uma lamparina,
Vê todas as pessoas
Não com o foco da paixão,
Algo suave me ensina,
A ver sob o prisma do coração,
Que sob a luz bate colorido,
É mais uma questão de perceber
O que se encontra escondido
Nos sentimentos do ser,
Falo de toda serpentina
Que o amor desenrola
E não há algo que defina,
O que apenas o amor controla.
Há uma lamparina bem no topo,
Um luminar se desenrola
Bem no cume de cada corpo
De onde se desenvolve
Para o universo infinito,
A luz que o ser envolve
Tem seu próprio grito
E som eterno.
9/9/2009 SSABA