Um doce amargo
Algo deflagra minha mente
Minhas emoções explodem e atacam as serpentes
A ilusão do novo tempo
Como o murmure do silêncio que se esparrama pelo convento
Em chamas... A flora, a reza
O flagelo
Os ruídos de dor
Crepitando no caibro velho
Dos cômodos escuros
Nos pensamentos distantes do que vemos e vivemos
Naquele determinado espaço de tempo
Onde paramos para refletir sobre o que somos e o onde estamos neste momento
No que se respira
O ar tóxico alucina
Apodrece a vida
Num gole amargo de uma doutrina
Sinto espíritos sussurrando no meu ouvido
E me aparenta ser jogado no inferno
Mas é o que vivemos e não vemos
Mergulhado nas profundezas deste martírio
Sobre os olhares que me observam
Tento caminhar, lutar e vencer esta batalha inserta... e interna
Soldado de juramidan ao encontro da luz eterna