O poeta
O poeta vestiu o persona
Foi passado, foi carro
Foi o mal amado
Contou o contente
Na alegria se vestia de vadia
Que andava na rodovia
Estilhaçado estava seu corpo humano, quase divino;
Dividido por dois céus
Ora ignorante
Muitas vezes réu
O poeta vestiu o persona
Interpretou o amante
O amado
O magoado
Declamou o quarto escuro
Acabou-se nulo
Esquecido pelo mundo coadjuvante
Vagabunda intercalando com tudo
Ficou sem nada, ficou mudo.