Além-mundo
Além-mundo
Quem um dia conseguir
Traduzir o que escrevo
Na dor dos meus silêncios...
Entrará, será que devo?
Minha vida, uma angustia
Procurando por paixão...
Entre as nuvens negras
Tento achar um coração!
Tu que me lês agora...
Tente entender o que digo
Não entre, pode ser tarde,
Se prender pode comigo...
Aqui tem vários monstros
Que choram angustiados,
Só a mim que obedecem
Pois meus, são teus fados...
Vivem em mim, suas almas
De breus vivem seus dias,
Mas tanto de amor falam
Que me aliviam as agonias...
Ofereço-te o outro lado
Mas espere! não entre agora
Deixa-me voltar à vida...
Já que aqui tudo devora!
Entre os meus afetos vivos,
Tu que me vês aqui voltar
Entre agora sem perigo
Que voltei... pra te encontrar!
(Dolandmay)