As vezes fico tão triste!
Uma onda de tristeza
De vez em quando... sem avisar
Vem me banhar com força
E nessa hora sinto-me triste...
Meu coração fica sofrendo
Uma dor forte passo a sentir
Mas não posso dividir
Essa dor com mais ninguém
Ela é somente minha
E só eu sei por me conhecer
Que essa tristeza provém dela
Sentimento que quando chega
Do meu corpo suga as forças
E me dar logo vontade
De partir pra não voltar
Deixar para traz esse mundo
Onde cresce erva daninha
Sufocando sem piedade
Os canteiros que se planta
Esta cena... eu não suporto
Minha alma é tão sensível
Feito uma flor branca da noite
Dói na pele e até se queima
Ao passar perto do mal
Ou com ele conviver...
Reação de um coração
Simplesmente por amar...
Nessa vida ronda o mal
Que habita nas pessoas
E não existe nesse mundo
Um lugar de eterna paz
A não ser dentro da gente
Em nosso mundo singular
Mas ainda mesmo assim
Essa paz me faz chorar
Por mostrar que aqui fora
Nosso mundo se desfaz
Tempestades provocadas
Na ausência do amor
Amor que estar lá numa fonte
Serena e permanente
Que sempre haverá de existir
Mas as vezes adormecida
No coração da nossa alma.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal,15.07.09
Uma onda de tristeza
De vez em quando... sem avisar
Vem me banhar com força
E nessa hora sinto-me triste...
Meu coração fica sofrendo
Uma dor forte passo a sentir
Mas não posso dividir
Essa dor com mais ninguém
Ela é somente minha
E só eu sei por me conhecer
Que essa tristeza provém dela
Sentimento que quando chega
Do meu corpo suga as forças
E me dar logo vontade
De partir pra não voltar
Deixar para traz esse mundo
Onde cresce erva daninha
Sufocando sem piedade
Os canteiros que se planta
Esta cena... eu não suporto
Minha alma é tão sensível
Feito uma flor branca da noite
Dói na pele e até se queima
Ao passar perto do mal
Ou com ele conviver...
Reação de um coração
Simplesmente por amar...
Nessa vida ronda o mal
Que habita nas pessoas
E não existe nesse mundo
Um lugar de eterna paz
A não ser dentro da gente
Em nosso mundo singular
Mas ainda mesmo assim
Essa paz me faz chorar
Por mostrar que aqui fora
Nosso mundo se desfaz
Tempestades provocadas
Na ausência do amor
Amor que estar lá numa fonte
Serena e permanente
Que sempre haverá de existir
Mas as vezes adormecida
No coração da nossa alma.
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho
Poetisa da Caatinga
Natal,15.07.09