Gaiola d'ouro 


Tal qual, pássaro sou prisioneira
em gaiolo d'ouro...
Limitada sou!
Admiram meu canto,
tornei-me espanto...Por assim cantar!
Igual ao passarinho no bater d'asas ligeiro
Querendo livre voar...
O som de aparente alegria,
nada mais é que nostalgia...
Por sempre presa estar.
Chegará, o dia de terminada a agonia
enfim, liberta ficar!
Transporei essa prisão... 
Baterei asas...  Subirei tão alto,
jamais alguém há de me ver!


 
EstherRogessi
Enviado por EstherRogessi em 06/07/2009
Reeditado em 21/12/2015
Código do texto: T1685040
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