Submisso

Submisso

Tudo eu vi, no mundo que andei...

Vi desamor, vingança e emboscada.

Tudo, mais tudo, que encontrei,

só me pedia amor, mais nada.

Como pode um poeta ser a porta,

ser a esperança, e ser o sonho...

Da noite vazia, da noite morta,

das trevas que reinam sem tamanho.

O poeta é inquieto, na busca do amor!...

Sendo assim, será por isso?

Mas será que não vêem que sente dor,

que também chora, e é submisso?!...

É dependente do amor, que vos reclama,

do Rei da luz, do Rei da chama,

do anjo, e do espírito de Deus!...

O poeta quando escreve, vai ao além!...

Vagueia pelo mundo sem ninguém...

O poeta também vive... nos breus!

(Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 25/06/2009
Código do texto: T1667407
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.