DÚVIDA

Flume impiedoso sem direção

Varrendo a vitalidade da alma

Violando os sentimentos e a razão

Derribando os fios da vida e da paz.

O olhar se perde no caminho

No marca passo do coração

A incerteza se veste sozinha

Suscitando dai à fobia e aflição.

É arma contraria e inglória

Só que a vida não aceita recuos

Segue nas estradas pura e nobre

Combatendo no tempo a duvida.

Nunca desista de sonhar

Não êxite na hora de decidir

O tempo logo ira lhe mostrar

Decidir é preciso na luta da vida.

Se a decisão for errada

Caia certo de que fez o melhor

Levante-se continue sua jornada

Perder e ganhar faz parte da historia.

Nunca desacredite da sua alma

Ela conhece seus defeitos e virtudes

É tentando que se chega à felicidade

Enterrem do peito quaisquer duvida.

Luiz Gonzaga Bezerra