De Jorge Paulo
Poeta é o arquiteto das plantas
Mapeando letras em compasso
Narrando paixões nem sei quantas
Fazendo do amor seu espaço
E no pincelar do seu dia a dia
Nas telas criadas da imaginação
Vai dedilhando a eterna fantasia
Na aquarela do seu coração
Seus sonhos são como nascente
Sempre vertendo ilusões
Tijolinhos vêm em sua mente
Selados de fortes emoções
São tantas palavras sabias
Que nascem da inspiração
Precisa expressar a dádiva
Que jorra em seu coração
E os versos vão navegando
Tal qual uma nau sem rumo
É como flor que vai aflorando
Exalando o perfume do sumo
Nos versos que Deus criou
Fez-nos os predestinados
Instrumento que ele gerou
Os seus poetas amados