o fim do mundo
abre suas asas, pavão
e o fim do mundo anuncia
o medo do sacristão
foi pra debaixo da pia
quando a quaresma quarou
deu-se o ocaso do dia
o Mão Pelada pecou
junto com quem não devia
do brejo a brisa fugiu
no morro a ventania
cara de um bode esculpiu
e o mar se enfurecia
era o mês de abril
que a mentira trazia
Rio, 25/04/2009