Porque eu sou SIDDHARTHA

Porque doravante

Passo a ser SIDDHARTHA

O Iluminado

A metamorfose

Quem nunca é o mesmo

Quem sempre sempre muda

Eu não sou Eterno e Imutável

Eu sou transformação

Sou cor, sou iluminação

Eu sou o Ser Incompreensível

Sou a alma das cousas

Das plantas

Dos rios

Eu agora sou SIDDHARTHA

Não o mesmo de sempre

Porém o mesmo triste

Angustiado

Solitário

E Sem amigos

De todo o sempre

Eu tenho um destino

E meu destino eu obedeço

Eu sigo

Vou deixar a vida me levar

Aonde ela quiser

Vida, leva-me!

A vida é o rio

O rio das pedras

O rio das almas

O rio do sol

O rio que desagua no mar

E eu me perco no mar

No corpo do rio

Me faço rio

E desaguo no mar

Porque eu sou SIDDHARTHA, de ora avante

Eu nunca mais serei o mesmo

Porque eu sou SIDDHARTHA

a LUIZ, o ILUMINADO

O incompreendido

O incompreensívo

O ignoto

O incompleto

Eternamente

Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira
Enviado por Luiz Carlos Martins B Bueno Dantas de Oliveira em 03/03/2009
Reeditado em 03/03/2009
Código do texto: T1466968
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.