Retorno
Abro portas incessantes
Nada encontro por trás delas
Janelas batem com o vento
Me esgueiro pelos portais.
A chave da vida que levo
Está dentro do meu peito
Que teima em ser perfeito
Com tantos tristonhos defeitos.
Um dia de ano futuro
Parto para viagem de volta
Desperto pras minhas obras
Espero não me sentir tão só.