Metamorfose
Tocarei o vento que passa em vão
Escutarei o palpitar do Universo
Estenderei minhas mãos
Aos seres unidos por ideais milagrosos
Abarcarei ao alto da montanha distante
Onde nasce o Sol reluzente
Lá, tempo é efêmero,
O verdadeiro permanece eterno,
Impregnar-me-ei de seus dons
Dos seus raios, de seu candor
Usufruirei de seus sons
De suas revelações sublimes
Serei sacerdotisa, sábia, ninfa,
Dialogarei com os deuses,
Não existirá ontem nem amanhã
Liberta das amarras do sentimento,
Do lirismo sombrio,
Transformo-me na leveza de uma libélula
26/01/2009 22:49 - Aimberê Engel Macedo
Esse seu poema é para mim uma forma de oração, de uma bela oração que no fim te leva à metamorfose. Lindo...bjs