Poema Anômalo

Poema Anômalo

Meus olhos

Borbulhavam

Lágrimas encachoeiradas

Incontidas

Qual catarse anômala

Uma purificação

Talvez secular

De gerações

de carmas

hereditários

Do interior profundo

Um abissal recado

ao exterior

Tudo querendo melhorar

Embelezar pela pureza

De uma lágrima

Tomando as dores do mundo.

maria do socorro cardoso xavier
Enviado por maria do socorro cardoso xavier em 09/04/2006
Código do texto: T136490