Incógnita
INCÓGNITA
Esperança perdida
Numa estrada sinuosa
de terra batida
e vegetação escassa...
Coração em pedaços
Um vulto sombrio
Peito forjado
com o aço da indiferença
Que desfalece nos braços
da incógnita do adeus...
Ou da volta
Grito aprisionado
nos grilhões de outras eras
Marcas
que o tempo generoso
Apaga no futuro o passado
Na passagem do presente em dor
Espargindo glorioso
A luz do verdadeiro amor.
Norma Bárbara