Poema na cruz
(24/4/2008)
O homem com as mãos amarradas,
A casa de cordas produz as datas.
Não sobravam mais punhos e versos
Repetia tudo o que havia dito,
Já esperava a sentença na cruz.
Dor de tamanha que balbuciava ardor.
Tutebeava mas não parava a boca
Poema simultâneo a sentença do imperador,
As casas de oração produziram as datas
Aleluia! O Filho do Homem já ressuscitou...