Por que tenho medo da morte?
Ah! Eu queria não ter medo da morte
Mas tenho... muito, muito mesmo!
Esse medo me apavora
As vezes, me mostro tão forte
Que chego a mascarar esse medo
E então penso que o perdi...
Mas não é verdade
Tenho horror da morte
Esse fim pra recomeçar...?
Essa passagem que não conhecemos
Essa decadência repentina ou lenta do corpo
Através do sofrimento
Sofrimento profundo da matéria
Procuro não me lembrar dessas coisas
E consigo esquecê-las
Até por muito tempo
Mas, às vezes me lembro
E nesses instantes
Minha alma se angustia
Logo ela... que irar sobreviver a morte
Quando esse medo me bate
Sinto-me frágil
Com fé pequena
Ou até mesmo sem fé
Porque escuto falar
Que só tem esse medo
Quem ainda não se desapegou da matéria
Quem não estar com o espírito preparado
Pra mim, tudo isso é muito polêmico
E por isso, nunca quis falar sobre tal assunto
Mas hoje, não sei por que?
Me senti motivada pra escrever o que sinto
Diante dessa real certeza
E portanto,
Posso afirmar, que meu tempo vivido
Já me agraciou
Com uma vasta e rica experiência de vida
A qual me fez amadurecer devagar
E compreender as alegrias... dores e desejos
Em mim e no outro...
Deus me deu tanto, que não entendo o por que?
Ele me deu tudo que pedi...
E acrescentou em minha vida
Uma infinidade de bênçãos
Que nunca pedi, pelo menos consciente
Mas devo ter desejado de forma inconsciente
Ou terem desejado tudo isso para mim
A verdade, é que assim, tem sido meu viver
E vivo amando intensamente
Cada pequeno detalhe da minha vida e do outro
E têm momentos... tão intensos
Que chego a pensar...
Posso partir... vou feliz!
Conheci a plenitude da vida
Mas... de repente, vem o medo
E aí , penso... E chego a uma conclusão
Que o medo da morte faz parte
Da incompletude humana
Onde existe um hiato entre o corpo e a alma
Que mesmo sendo fundidos se separam
Formando uma parte finita e outra infinita
E esta separação é marcada por muitas dúvidas...
carvalho/09.12.08
Ah! Eu queria não ter medo da morte
Mas tenho... muito, muito mesmo!
Esse medo me apavora
As vezes, me mostro tão forte
Que chego a mascarar esse medo
E então penso que o perdi...
Mas não é verdade
Tenho horror da morte
Esse fim pra recomeçar...?
Essa passagem que não conhecemos
Essa decadência repentina ou lenta do corpo
Através do sofrimento
Sofrimento profundo da matéria
Procuro não me lembrar dessas coisas
E consigo esquecê-las
Até por muito tempo
Mas, às vezes me lembro
E nesses instantes
Minha alma se angustia
Logo ela... que irar sobreviver a morte
Quando esse medo me bate
Sinto-me frágil
Com fé pequena
Ou até mesmo sem fé
Porque escuto falar
Que só tem esse medo
Quem ainda não se desapegou da matéria
Quem não estar com o espírito preparado
Pra mim, tudo isso é muito polêmico
E por isso, nunca quis falar sobre tal assunto
Mas hoje, não sei por que?
Me senti motivada pra escrever o que sinto
Diante dessa real certeza
E portanto,
Posso afirmar, que meu tempo vivido
Já me agraciou
Com uma vasta e rica experiência de vida
A qual me fez amadurecer devagar
E compreender as alegrias... dores e desejos
Em mim e no outro...
Deus me deu tanto, que não entendo o por que?
Ele me deu tudo que pedi...
E acrescentou em minha vida
Uma infinidade de bênçãos
Que nunca pedi, pelo menos consciente
Mas devo ter desejado de forma inconsciente
Ou terem desejado tudo isso para mim
A verdade, é que assim, tem sido meu viver
E vivo amando intensamente
Cada pequeno detalhe da minha vida e do outro
E têm momentos... tão intensos
Que chego a pensar...
Posso partir... vou feliz!
Conheci a plenitude da vida
Mas... de repente, vem o medo
E aí , penso... E chego a uma conclusão
Que o medo da morte faz parte
Da incompletude humana
Onde existe um hiato entre o corpo e a alma
Que mesmo sendo fundidos se separam
Formando uma parte finita e outra infinita
E esta separação é marcada por muitas dúvidas...
carvalho/09.12.08