Suprema Comunhão
Vejo almas eu, na Claridade insana,
esses Humildes, camponeses esses
que ouviram anjos nas douradas Messes
deliciando a Ansiedade humana...
Ah, vejo bem, quando do Sonho mana
o choro em versos do clamor das Preces,
transfiguradas, no Brancor de Asceses,
almas banhadas onde o Ser imana...
Tantas, entre soluços, risos... véus,
vão constelando, já Infantes, céus,
pra receber a Comunhão sagrada!...
Tantas seriam vistas como loucas
não fosse o Amor das harmonias roucas,
não fosse o coro a Dor aureolada!...