SONHO MORTO

SONHO MORTO

Perdi-me na noite do infinito.

Flutuando, meus passos se afundam

Na imensidão do “ser ou não ser”

Dessas vozes que ecoam e

Batem na parede de um momento

Que me leva ao desconhecido.

Que é do meu corpo,

Do que eu fui, agora perdido

Na imensidão do etéreo?

Tornei-me um flúido,

Eu que odiei os gases inalantes.

Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 25/11/2008
Código do texto: T1302008