SONHO MORTO
SONHO MORTO
Perdi-me na noite do infinito.
Flutuando, meus passos se afundam
Na imensidão do “ser ou não ser”
Dessas vozes que ecoam e
Batem na parede de um momento
Que me leva ao desconhecido.
Que é do meu corpo,
Do que eu fui, agora perdido
Na imensidão do etéreo?
Tornei-me um flúido,
Eu que odiei os gases inalantes.