Visões de um outro mundo

De onde estou agora

O mundo me parece calmo

As coisas não perturbam o meu estado

Reconheço nas faces das pessoas silenciosas

A tarde cair como um pára-quedas

E não tenho pressa

Não sou mais um poeta aprisionado

Em uma maldita caixa de ossos

Todo mundo tem um mau pressentimento

Decerto estarei mais pálido

À luz do meio dia

Mas antes seja este fiasco

Um riso aberto

Que um sonho sobre os ombros da fantasia

Meu Deus esta comigo

E diante de mim ele quis fazer um poema

As palavras gravadas a seu método

Duras e leves fundiam-se em meus pensamentos

Como idéias embaraçadas nos cabelos

Por cima de mim

Já não cabe o peso do mundo

Tudo é muito simples e especial aqui

Porque vejo os velhos e os novos

Sem a farsa da pele humana