DESENLACE

Desenlace

Estou cansada desta visão determinada

Onde as cenas se repetem doloridas

Corpos humanos deteriorando em vida

Almas cansadas, aprisionadas, sofridas.

Este tempo interminável sem utilidade

Onde repousa o ser imóvel sem atividade

É singular, atípico, estranho sem classe.

Difícil viver, respirar, neste impasse.

A chama se apaga lentamente, escorre.

Para o nada, o infinito até que se esgote.

A última chance de gritar, pedir ar.

Cenas se dissolvem sem utilidade móvel

O tempo volta a marcar o desenlace

E o corpo jaz, morto, quieto, imóvel.

Aradia Rhianon
Enviado por Aradia Rhianon em 07/11/2008
Reeditado em 06/01/2015
Código do texto: T1271902
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