Palavras... Palavras... Palavras...
Palavras... Palavras... Palavras...
Seu eco ressoa no âmago da alma dilacerada,
Gravadas, impressas ferindo como lâmina afiada.
Antigas maldições grudadas, formando impressões.
Sulcos venenosos, destruindo, corroendo emoções.
Pronunciadas com ódio, atraindo violação.
Perduram vibrando energeticamente dimensão a dimensão.
Palavras tão raras, bem vindas em horas tão caras,
Ultrapassam esferas, mundos, infinitas, abençoadas...
Ah! ... Palavras..., Palavras..., Palavras...
De repente, silêncio total, elas ficam caladas.
Brincando, vibrando entre ondas calmas.
Oceanos e mundos não revelados em todo seu significado.
Palavras não ditas, silenciadas num instante.
São armas duras, que vazam armaduras...
Palavras, palavras, palavras, voz do verbo na Estrada.