AMOR IMORTAL

Tantas vezes de vidas me despedi,

e o último suspiro era sempre doce prece

a Deus para que em outra existência eu pudesse,

reencontrar o grande amor que um dia vivi.

E vaguei por turbulentas reencarnações,

tive amores passageiros, sem emoções,

à espera de que meus sentidos fossem capazes

de reconhecer o meu amor imortal,

mesmo preso em invólucro carnal

diferente do que antes possuía.

Ainda assim minh’alma o reconheceria

porque em seus olhos resplandeceria

a luz do sentimento que nos uniu, de verdade,

por toda a eternidade...

01/08/03.