A rosa

Para onde vai a rosa quando morre

Em que finado vaso ela dorme

Qual caminho trilha, no conforme,

Para chegar a esta longínqua terra?

Creio, com dolência, que ela decorre

Dos céus como uma chuva em ritos

E neste mundo material descerra

O perfume onírico da celestial jura

De descer ao mundo dos aflitos

Para enfeitar os caminhos ermos desta tortura

Creio ainda, que o espinho é como o corpo roto

Que envelhece e apodrece morto

E murchando em gritos a rosa se eleva à quimera

Tal qual a alma sobe para a primavera que nos espera.

------------------------------------------

Poesia do meu primeiro livro intitulado ALMAS BRANCAS.

Para adquirir o livro entre em contato pelo email:

almasbrancas.drikaduarte@gmail.com

Vejam o meu blog:

http://drikaduarte.blogspot.com/

Drika Duarte
Enviado por Drika Duarte em 11/10/2008
Código do texto: T1222341
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.