A rosa
Para onde vai a rosa quando morre
Em que finado vaso ela dorme
Qual caminho trilha, no conforme,
Para chegar a esta longínqua terra?
Creio, com dolência, que ela decorre
Dos céus como uma chuva em ritos
E neste mundo material descerra
O perfume onírico da celestial jura
De descer ao mundo dos aflitos
Para enfeitar os caminhos ermos desta tortura
Creio ainda, que o espinho é como o corpo roto
Que envelhece e apodrece morto
E murchando em gritos a rosa se eleva à quimera
Tal qual a alma sobe para a primavera que nos espera.
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Poesia do meu primeiro livro intitulado ALMAS BRANCAS.
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