RUMOS EXCÊNTRICOS
Por que o mistério?
Por que o tédio?
Por que eu?
Há mesmo necessidade do silêncio?
E da escuridão?
E da vida?
E da morte?
Pelo menos eu me esforço.
Corro como um bicho,
rolo,
pulo,
mijo.
Quando canso,
descanso.
E de novo
me divirto.
Nada e tudo
formam rumos excêntricos,
no entanto, concentram
esquisitamente
diferentes flagelos paralelos.