Avise-me o reencarne

Se continuas a lembrar-te do mundo,

volta, ri e reencarna

e de novo ser-te –á tua a minha carne

e todo nosso agora ser-nos-á o corpo.

Se não me queres mais contigo,

foge, retorna, vai ao teu outro abrigo,

aprender doutros mundos por certos avisos

ao invés de me maltratar com tão vil desgosto.

Caí, e machucado rezei tanto

que para mim não houve qualquer espanto

ao saber que pousaste em mim num lindo transe.

Quando chegares, me avisa

já que te preparo tão bem este meu corpo

que sem maldade dar-te-ei todo como abrigo!