ESPÍRITA OU POETA
Não sei se sou espírita poeta
Ou meramente poeta espírita.
Apenas sei que minh'alma se liberta
Enquanto transcrevo ou faço a escrita.
Por certo que é mediúnica a inspiração [1],
Mas há que se ter a Musa ou Anjo Guardião [2]
Para nos orientar e guiar nossa mão,
Ao escrever na branca folha, ou na digitação.
Na antiguidade, o poeta seu poema dizia
Pois a composição era oral naquilo que fazia.
Os tempos passaram, e os poetas já letrados
Tem o seu escrito e o livro publicados.
Quem não adora ver o seu nome a brilhar
Por certo perdeu o juízo, ó poeta secular.
Eu também gosto, porém amenizo,
Seja um dia pleno de sol ou sob granizo.
Nos braços da Inspiração tão querida
Cada poeta ao Amor dá guarida.
Fala dele em versos quiçá banais,
Como, também, em arroubos geniais!
A amada é guindada à posição de musa,
Deusa formosa ou ninfa graciosa.
Embora o exagero que o poeta usa
A imagem feminina é dádiva preciosa.
A mulher é sentimento puro, um dom sublime,
Pois mais perto de DEUS está por natureza.
O homem, dotado da Razão, também se exprime
Com o coração ao exaltar, da mulher, a beleza.
Nessa tão deliciosa língua lusitana,
De Camões, Castro Alves, Mário Quintana,
A palavra alça seu mais pleno vôo.
E eu, com esta Poesia, a minha Musa corôo!
Moacir et Selena
08/março/2001
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[1]Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos, tomo IV (1861), página 32, ed. Allan Kardec.
[2]Allan Kardec em O Livro dos Espíritos: cap. IX, pgs. 216 a 218., FEB 1995.
Não sei se sou espírita poeta
Ou meramente poeta espírita.
Apenas sei que minh'alma se liberta
Enquanto transcrevo ou faço a escrita.
Por certo que é mediúnica a inspiração [1],
Mas há que se ter a Musa ou Anjo Guardião [2]
Para nos orientar e guiar nossa mão,
Ao escrever na branca folha, ou na digitação.
Na antiguidade, o poeta seu poema dizia
Pois a composição era oral naquilo que fazia.
Os tempos passaram, e os poetas já letrados
Tem o seu escrito e o livro publicados.
Quem não adora ver o seu nome a brilhar
Por certo perdeu o juízo, ó poeta secular.
Eu também gosto, porém amenizo,
Seja um dia pleno de sol ou sob granizo.
Nos braços da Inspiração tão querida
Cada poeta ao Amor dá guarida.
Fala dele em versos quiçá banais,
Como, também, em arroubos geniais!
A amada é guindada à posição de musa,
Deusa formosa ou ninfa graciosa.
Embora o exagero que o poeta usa
A imagem feminina é dádiva preciosa.
A mulher é sentimento puro, um dom sublime,
Pois mais perto de DEUS está por natureza.
O homem, dotado da Razão, também se exprime
Com o coração ao exaltar, da mulher, a beleza.
Nessa tão deliciosa língua lusitana,
De Camões, Castro Alves, Mário Quintana,
A palavra alça seu mais pleno vôo.
E eu, com esta Poesia, a minha Musa corôo!
Moacir et Selena
08/março/2001
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[1]Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos, tomo IV (1861), página 32, ed. Allan Kardec.
[2]Allan Kardec em O Livro dos Espíritos: cap. IX, pgs. 216 a 218., FEB 1995.