MEU VOU (COR)

(CORRIGIDO)

( Alexandrino )

Ao ler Universo de amor de Luiz Sérgio

Tranqüilo sonho, volitar pelo infinito.

cavalgando a galope meu próprio dorso,

Norteando-me pelos uivos do meu grito,

Vou pela trilha dolorida do remorso.

Percebo quanto mais penso, fico mais leve

distanciando-me cada vez mais do meu em tão.

Pagando de uma a uma as contas de que se deve,

Com a doce moeda de pedir perdão.

Posso em cada resgate que me é concedido,

Voar mais rápido e bem alto, é permitido,

Não deixando para traz nenhuma pendência.

“Livre arbítrio, diadema da razão”.

Funde-se minh`alma e meu triste coração,

No âmago d`asas libertas da consciência.

Goiânia 15 de outubro de 1999.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 30/07/2008
Reeditado em 02/09/2008
Código do texto: T1104413
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