Eternas Almas de Amor.

Uma dia,

Numa noite fria de inverno

Vi tua foto com olhar distante.

Por dias te contemplava

E pelos teus olhos via tua alma.

Fechei meus olhos e me entreguei de todo.

Esperaria o dia que a mim virias.

Dias idos já distantes

Vieste e a mim se encostou.

Era tua alma querendo a minha

E tu nem sabias.

E tarde da noite

Vestida de branco na noite me esperou

Encabulada com o encontro

Mal me notou.

Tua mão pegando as minha

Dedos entrelaçados me segurou.

E logo nossas almas juntas seguiam

A um grande templo te levei

E lá

Nossas almas eu juntei.

Emocionada, abraçada a mim ficou,

Com carinho meu rosto acariciando,

Quase chorando perguntou:

Quanto tempo ainda levaria,

Para unir tua alma a minha?

Por que tanto demorou a vir

Se a ti esperei dia após dia?

Silenciando teus lábios beijei

E em sorrisos respondi:

Nem que levássemos

Mais vidas a serem vividas,

Nunca deixaríamos de ser

O que sempre fomos na vida:

Eternas almas de amor.

Carlos.

Carlos Neves
Enviado por Carlos Neves em 13/07/2008
Reeditado em 15/07/2008
Código do texto: T1077723
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.