A MORTE
Nada mais no universo
Nasceu para o infinitivo
Num período de existência
Depois acaba o mito
O único eternamente
É o onipotente
Nós estamos por passagem
Igual a uma semente
Ela vem como surpresa
Mais nós temos a consciência
Sem aviso ou convite
Desta grande permanência
Nem mesmo os grandes lordes
Tem a maior preferência
Não devemos temê-la
Porque é uma certeza, na sobrevivência
Todos vão num certo dia
Ser levado sim, por ela
Pois o caminho desta vida
Com pobreza ou nobreza, nos revela.