A MORTE

Nada mais no universo

Nasceu para o infinitivo

Num período de existência

Depois acaba o mito

O único eternamente

É o onipotente

Nós estamos por passagem

Igual a uma semente

Ela vem como surpresa

Mais nós temos a consciência

Sem aviso ou convite

Desta grande permanência

Nem mesmo os grandes lordes

Tem a maior preferência

Não devemos temê-la

Porque é uma certeza, na sobrevivência

Todos vão num certo dia

Ser levado sim, por ela

Pois o caminho desta vida

Com pobreza ou nobreza, nos revela.

borgesmilagres
Enviado por borgesmilagres em 27/06/2008
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