Ida e vinda cumpridas
A penumbra me avisa o que desejo
e sem medo deixo-os habitarem-me,
e há espíritos demais a implorarem um reencarne
e apenas meu corpo dado a tantos.
Rezamos antes e de olhos bem fechados
e a escuridão do olhar me mostra luzes
e no silêncio escuro há um pranto audível agora.
O que queres? Donde vens?
E nem tão mansa a alma geme
e no corpo sufocado uma dor me aflora.
Tudo findo e há mais oração.
Enxugo os olhos, olho a hora, aperto as mãos...
e retorno aliviado, deixo o centro, vou-me embora...