AMBIVALÊNCIA
AMBIVALÊNCIA
O tudo é quase sempre o simples nada,
Mas, do nada, também, tudo se faz;
Segundo a Lei o nada foi primaz,
Contudo o tudo pode vir primeiro;
Ambos são tristes e prazenteiros;
Sob as luzes do prisma da razão,
Entre eles o limite nunca existe;
Tudo e nada abraçados sempre estão
Num só corpo a tocar o coração,
Na vida e morte do alegre e do triste.
(05/06/2008)