Luz que se vai
Luz que se vai (para Zélia)
Quando a morte finalmente vem
Resta um corpo inerte deitado
E o choro de quem fica acordado
A recordar os momentos do passado
Os dias, as dívidas não saldadas,
As palavras, os sentimentos escondidos.
Eis que o dia também chega ao fim
E as velas acabam esvaindo-se em luz.