RETALHOS E PÓ

Eu ando apaixonado por qualquer altruísmo.

O outro lado da parte do seu cabelo é diverso.

Vê, você não tem nada demais.

Eu ando vendo corpos que não se completam,

que não se suportam, mais que ficam.

Há uma posição mais própria para o prazer,

esta é minha pretensão divina...

deus, eu vi duas calçadas esburacadas.

Eu ando tropeçando nas casamatas

e estou em guerra em mim.

A letra que descreve aquele círculo, eu não sei.

Eu preciso achar aquilo que perdi em fevereiro;

mês em que perdi a minha vida.

Duas pontas se fazem necessária para um tenaz.

Eu sou, para saberem, o que meu nome não diz.

Todos vocês não são nada senão outros.

Deve lhes ser estranho me ver, tão completo;

tão completo em melancolia,

sem traços, refugos de alegria.

Como se desenha os lábios dela e o louro de grafite?

Para qualquer escolha há uma regra seguida

Pois, se escolhemos lendo uma lista-regra

significa que objetivamos a regra;

igualmente, se escolhemos de qualquer forma

esta poderá ser escrita numa lista, ainda que infinita.

Dois que se vestiram de nus, agora vestem sua vergonha.

O cinema guarda um segredo que, primeiro,

vai além do segredo que acompanha onze retardados,

segundo, é imperceptível, apesar do tamanho da tela.

Você não sabe se divertir, nem me conhece.

Eu estou errado sempre, mas não gosto disto.

Tenho sempre razão quando não quero ter.

Estou desacreditado das pessoas, numa depressão idiota.

Quem tem depressão é a mãe! Sofro de um mal maior

Só males assim afetam os maiores!...

(e os reduzem a remendos, pó.)