Carcaças
Muros que em sombras há num velório antigo do cadáver de Turenne o general de Luiz XIV.
Façanhas em que algo foi interrompido pela bala de canhão assassina naquela terrível batalha endemoninhada.
Tais que mortes traduzir tentam o malévolo penar no tocar antes dos tambores de guerra. Feridas abertas no inferno abjeto de Ares e seus comparsas.
Espectro trincado pelo ódio de Hera na vingança cruenta de Nêmesis na colheita sua, nem Aquiles escapará das desgraças do demônio da noite infernal, vermes carcomem até os ossos teus minha lasciva Afrodite.
Uma flor negra escondida entre os espinhos de sangue de uma musa atormentada, vê só dor e bramidos incessantes na eternidade da pantera. Voz da madrugada no teor das pragas, pestilentos seres do eterno inverno das trevas o coração.
E essa dona maldita deste lugar morre a tear o medo dos espíritos dementes na sua própria execração macilenta, no segundo interminável das tênues fileiras lácteas do amor invertido pela ignorância de Clitemnestra a feiticeira e amante do diabo. Neste palácio existe um espelho oval que revela os segredos inconfessáveis do anjo negro.
Carcomida a carne dos poderosos do reino da escuridão lassa e insuportável.
HERR DOKTOR